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Com auxílio emergencial, varejo de vestuário apresenta aumento na receita

Com auxílio emergencial, varejo de vestuário apresenta aumento na receita

Menos de um ano se passou desde que o primeiro infectado pelo novo coronavírus foi diagnosticado no Brasil e fez a roda da economia travar. A rotina diária teve de ser adaptada para obedecer às medidas necessárias e conter o número de contaminados pela doença, resultando no isolamento social e no aumento de pessoas trabalhando e estudando sem sair de casa.

Por muitos meses, qualquer peça de roupa mais formal foi substituída por peças casuais e de maior mobilidade, como calça jeans feminina e masculina e os conjuntos de moletom, que antes não eram muito bem vistos e agora são cobiçados, vendidos em praticamente todas as lojas virtuais do país. 

Esse setor teve uma recuperação acelerada logo no início da quarentena e, segundo a ABIT (Associação Brasileira de Indústria Têxtil), em torno de 5 a 6% do auxílio emergencial dado pelo Governo Federal pode ter sido usado para a compra de novas roupas. O auxílio apelidado de “coronavoucher” custou aproximadamente R$ 321,8 bilhões aos cofres públicos e, além de aquecer a economia, foi criado com o objetivo de amparar famílias em situação de vulnerabilidade social. 

Apesar de não ser a realidade de todos os nichos de mercado, o varejo de vestuário, de maneira geral, teve um aumento significativo nas suas vendas, mesmo com a crise financeira, e os negócios que decidiram investir nas vendas online, em marketplace ou em sua própria loja virtual, foram os principais beneficiados. 

As empresas se abriram para outras oportunidades que, antes deste período, não eram prioridade, e o setor obteve uma ajuda direta com a reestruturação de renda feita pelo auxílio emergencial. O comércio eletrônico registrou um crescimento maior entre mulheres, comparado com o mesmo período de anos anteriores, e o uso acelerado da internet, não somente como um meio de comunicação, mas, como uma vitrine comercial, obrigou os pequenos empresários a se posicionarem nesse nicho de mercado e deixarem de lado limitações como a distância entre o produto e o consumidor. 

Ainda persiste a preocupação com o risco que em 2021, com o fim do auxílio emergencial, as vendas do setor sejam afetadas. Contudo como aparentemente as camadas mais ricas da sociedade parecem ter feito uma “economia de momento” durante os primeiros meses de pandemia, pode ser que o comércio varejista continue com o crescimento positivo, especialmente em setores de vestuário, móveis, eletrodomésticos e insumos para a construção civil.

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