Não é apenas uma questão de gênero. Cresce o número de mulheres que estão à frente de pequenos negócios. Este não é um fenômeno apenas brasileiro, é uma nova realidade mundial. Temas como gestão, inovação, mercado, internacionalização, competitividade e capitalização passam a fazer parte do cotidiano de diversas mulheres ao redor do mundo.
O empreendedorismo feminino precisa ser acompanhado e apoiado de forma diferenciada. Diversos organismos internacionais e ONGs estão atentas a essas mudanças e se revertem em oportunidades para desenvolvimento de soluções de orientação, capacitação, assistência técnica e serviços financeiros.
No Foromic deste ano, em Barbados, o empreendedorismo feminino mais uma vez esteve em destaque, inclusive com relatos de casos de sucesso de mulheres empreendedoras do Caribe.
No Brasil, o Sebrae já vem trabalhando este tema, mas é fundamental ampliar o leque de oferta de soluções para melhor prestar assistência técnica a este publico diferenciado e articular instituições parceiras para melhorar o desempenho empresarial, em especial nas áreas de acesso a mercados e serviços financeiros, como por exemplo a amplia linhas de crédito específicas para mulheres empreendedoras.
O desafio é grande, mas a oportunidade é maior: as mulheres já são maioria da população brasileira e já lideram os indicadores de escolaridade, de chefes de famílias e de geração de renda.
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Edição: Fernanda Peregrino, da F&C Consultoria.
Foto: Sebrae/BA