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Caso de sucesso: Cerveja com o sabor brasileiro

Caso de sucesso: Cerveja com o sabor brasileiro

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A cerveja hoje não é mais só clara ou escura. Palavrinhas complicadas como pale ale, stout e weissbier passaram a fazer parte do vocabulário de quem aprecia a bebida e essa mudança de comportamento do consumidor ajuda a movimentar um setor em crescimento no país. Esse número cada vez maior de especialistas e curiosos em experimentar sabores diferentes formou um mercado bastante promissor.

A Cervejaria Artesanal Falke Bier surgiu a partir da vocação empreendedora dos irmãos Marco, Juliana e Ronaldo. Marco conta que, a partir de pesquisas e observações feitas nos Estados Unidos e na Europa, verificou a tendência de crescimento do mercado de cervejas artesanais e concluiu que nas Minas Gerais aconteceria o mesmo. Mas a história iniciou antes de 2003 e 2004 – ano de surgimento da empresa e início da comercialização dos produtos, respectivamente. Em 1988, Marco participou de um curso sobre cervejas artesanais ministrada por um estrangeiro e iniciou uma produção caseira. Após a mudança do professor para outra localidade, Marco não teve mais acesso à matéria-prima. Em 2000, o empreendedor foi à Alemanha para participar de um evento e teve oportunidade de degustar algumas cervejas. “Fiquei chocado porque era parecida com a cerveja que eu costumava fabricar”, conta Marco. À partir daí, passou a visitar cervejarias na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, entre outros países, o que lhe forneceu subsídios para abrir seu próprio negócio. Algumas receitas da Falke Bier são feitas em parceria com outros mestres cervejeiros. No entanto, 90% das cervejas são feitas pela própria empresa e elaboradas pelos mestres Marco e Ronaldo. Para a criação das receitas, o empresário revela que é necessário ter uma base de conhecimento que possibilite degustar a bebida e identificar os ingredientes utilizados que proporcionaram aquele resultado. “Essa base de conhecimento é muito parecida com a que um cozinheiro deve ter”, diz. A Falke Bier possui clientes em todo o Brasil. Com oito funcionários, entre os que atuam nos setores administrativos e na produção, a capacidade produtiva atual da empresa é de 10 mil litros por mês. Devido ao aumento da procura pelos produtos, a Falke Bier ampliará a sua estrutura para produzir 60 mil litros mensalmente. “Exaurimos a capacidade produtiva, tivemos que recusar pedidos e, por isso, resolvemos expandir. Foi uma exigência do próprio mercado”, explica Marco.

O mercado de cervejas artesanais – Para quem pensa em começar, o caminho natural é a produção da própria cerveja. A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) estima que existem hoje cerca de 200 micro cervejarias em atividade, mas elas representam apenas 0,15% do setor cervejeiro nacional, dominado por grandes empresas. “Nos Estados Unidos existem 2,4 mil. Há 30 anos, eles começaram com 90. Se o Brasil seguir a mesma proporção de consumo e vendas, podemos chegar a 2,5 mil em 20 anos”, afirma Luiz Vicente Mendes, diretor da feira Brasil Bier e um dos especialistas no segmento.

Começar uma cervejaria exige investimento inicial mínimo de R$ 200 mil. Mas uma alternativa – já adotada por alguns empreendedores – é alugar espaços de indústrias já existentes, essa prática recebeu o nome de cervejaria cigana pelos empreendedores do segmento.

Oportunidades de negócio:

 

  • Produção: Fabricar a cerveja é a possibilidade mais óbvia, mas abrir uma cervejaria exige recursos de pelo menos R$ 200 mil.
  • Terceirização: Quem não quiser montar uma estrutura própria pode encaminhar a produção a uma fábrica que já está estabelecida.
  • Consumo: Ter um restaurante ou bar com uma carta de cervejas especiais é uma opção. Mas o mercado é muito concorrido.
  • Importação: Trata-se de um bom caminho, mas o empresário vai lidar com custos altos de operação e impostos e com legislação difícil.
  • Opções: Clubes de assinaturas e o comércio online podem ser boas apostas para quem deseja empreender.

Veja mais oportunidade de negócios como esta na seção de Agro do Sebrae Mercados.

Fonte: Sebrae 2014

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