Cadastrar

Esqueceu a senha?

Perdeu sua senha? Por favor, indique o seu endereço de e-mail. Você receberá um link e criará uma nova senha por e-mail.

Sorry, you do not have permission to ask a question, You must login to ask a question.

Sorry, you do not have permission to add a post.

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Explique brevemente por que você acha que essa resposta é inadequada ou abusiva.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

Câmara vota universalização do Supersimples dia 29 de abril

Presidente do Sebrae, Luiz Barretto, durante sessão na Câmara dos Deputados. Foto: Rodrigo de Oliveira

Presidente do Sebrae, Luiz Barretto, durante sessão na Câmara dos Deputados. Foto: Rodrigo de Oliveira

Parlamentares, especialistas e representantes da sociedade civil e do governo se reuniram hoje (10/04), no plenário da Câmara dos Deputados, para discutir o Projeto de Lei Complementar (PLP) 221/12 que trata da universalização do regime tributário do Supersimples, atualmente restrito a algumas atividades.

Na abertura dos trabalhos, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), falou da importância do projeto para o desenvolvimento do país, com destaque para a ampliação do acesso de outros setores ao Supersimples e da redução da burocracia. Ele encerrou sua fala fixando a data de 29 de abril para votação do projeto.

Para o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, “o importante desse projeto é que ele tem pontos que protegem exatamente os pequenos negócios. Primeiro, inclui todos pelo faturamento. Isso é absolutamente democrático. Segundo, corrige a distorção da substituição tributária que veio para anular o benefício do Supersimples em cima das micro e pequenas empresas”.

O PLP foi aprovado no final do ano passado pela Comissão Especial que analisou o Projeto e deve ser votado ainda nesse semestre pelo Plenário. Essa iniciativa vai permitir a inserção no Supersimples de todas as categorias de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, independentemente da atividade.

Com a aprovação da medida, clínicas médicas, consultórios de dentistas, escritórios de advocacia, pequenas imobiliárias e mais de 200 outras atividades com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, até então enquadradas no regime de lucro presumido, passarão a ter o direito a aderir ao Supersimples. Esse regime unifica oito impostos em um único boleto, gerando uma redução média de 40% em sua carga tributária. Com a universalização, são esperadas não somente a redução do número de empreendimentos informais como também o aumento do volume de empregos nos pequenos negócios.

Outro ponto do PLP 221 que será discutido na Comissão Geral é o da substituição tributária, um mecanismo em que as Secretarias de Fazenda dos Estados cobram antecipadamente o ICMS das mercadorias adquiridas pelos empreendedores. Por causa dessa antecipação, quando um pequeno comerciante vai fazer, por exemplo, estoque para vendas futuras, ele tem que pagar o ICMS antes mesmo de saber se irá vender. Com isso, ele fica sem capital de giro, correndo o risco de quebrar ou de ir para a informalidade. Ao avaliar a questão, os parlamentares dos estados entenderam que é melhor incentivar as micro e pequenas empresas do que garantir uma arrecadação somente no curto prazo.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, que também participou da sessão, ressaltou que é necessário respeitar o direito garantido por lei de tratamento diferenciado aos pequenos negócios. “Quem atinge o teto tem de estar dentro. Isso significa incluir a área de Serviços, hoje, excluída. Isso vai não só aumentar a arrecadação do Supersimples, mas também diminuir bruscamente a informalidade. Não queremos acabar com a substituição tributária, somente ordenar isso e fazer valer o tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas, senão teremos uma mortalidade enorme, que inviabiliza capital de giro, bitributa empresa e faz muita gente ir para a informalidade”.

O relator do projeto, deputado Claudio Puty (PT-PA), ressaltou que, no próximo dia 29, a Câmara deve votar a iniciativa que regulamenta, limita e beneficia a atividade econômica das micro e pequenas empresas. “Fazemos isso porque sabemos que quem está gerando emprego, quem está gerando massa salarial e quem está segurando o rojão neste país são vocês, micro e pequenos empresas”.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

You must login to add a comment.

Posts relacionados