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Atrair turistas para o campo: uma opção também em tempos de Copa do Mundo

Atrair turistas para o campo: uma opção também em tempos de Copa do Mundo

 Turismo Rural_Capa

Que o futebol é uma paixão brasileira todo o mundo já sabe. Que a Copa do Mundo FIFA 2014 está gerando expectativa de um volume grandioso de turistas nacionais e estrangeiros, todo empreendedor minimamente atento também já sabe.

Porém, A Copa não se limita às cidades. Os empreendimentos rurais têm muito a ganhar nesta ocasião. Afinal, não é só em torno de arenas que os torcedores – dos mais ao menos afoitos – poderão ocupar espaços e fazer turismo. Atrair turistas para o campo é uma opção que pode sim se tornar vantajosa para a temporada da Copa do Mundo. São clientes em potencial, por exemplo, grupos de amigos que queiram aproveitar a ocasião para uma confraternização mais intimista; casais sem filhos que busquem se distanciar da grande movimentação turística; casais com filhos que queiram preservar o sossego e a segurança de crianças menores; e mesmo grandes famílias que se reúnam habitualmente por preferirem um convívio mais estreito nessas ocasiões festivas.

Não se trata de afastá-los do grande evento por que estarão afastados das cidades. Muito pelo contrário. Atividades a serem praticadas no meio rural devem sempre ser incluídas e a transmissão dos jogos poderá ser uma delas. Assim como as demais, tradicionalmente organizadas no campo, esta também precisará ser objeto de um planejamento adequado, que preveja infraestrutura tecnológica a fim de garantir a eficácia da recepção do som e da imagem, assim como a oferta de serviços agregados para engrandecer a alegria da torcida.

Nem só de futebol viverá o turista na Copa

Quando se trata de incluir atividades que constituam um motivo de visitação, é preciso delimitar o perfil dos visitantes que se quer atrair para que as mesmas integrem um rol de estímulos diverso e eficiente.

De acordo com o Ministério do Turismo – Mtur – de modo geral, os turistas desse segmento apresentam algumas características inter-relacionadas, que podem ser destacadas a seguir:

  • São moradores de grandes centros urbanos;
  • Possuem entre 20 e 55 anos;
  • São casais com filhos e/ou amigos;
  • Possuem ensino médio e/ou superior completos;
  • Deslocam-se em automóveis particulares, em um raio de até 150 km do núcleo emissor/urbano;
  • Fazem viagens de curta duração, em fins de semana e feriados;
  • Organizam suas próprias viagens ao meio rural;
  • Têm na internet e nos parentes e amigos sua principal fonte de  informação para a preparação da viagem;
  • São apreciadores da culinária típica regional;
  • Valorizam produtos autênticos e artesanais;
  • Levam para casa produtos agroindustriais e/ou artesanais.

Considerando que esses dados não são estatísticos, mas estão baseados na análise de outros estudos e em observações de profissionais do segmento, é importante ressaltar que as características apresentadas representam o segmento em seu conjunto, não sendo necessariamente encontradas em todos os casos.

Por isso, cabe ao estabelecimento realizar pesquisas específicas para entender qual o perfil do turista que visita as localidades da região, tendo em mente que este perfil representará apenas a parcela maior dos visitantes.

Quanto às atividades, devem ser prestigiados  o contato mais direto e genuíno com a natureza, a agricultura e as tradições locais. Aí podem incluir-se desde a atividades agropecuárias, que oferecem o manejo de animais, às ecoturisticas, com passeios em trilhas, observação da fauna (pássaros, borboletas, jacarés, peixes) e da flora (espécies vegetais nativas, parques), banhos de cachoeiras e rios e cicloturismo aventura.

Há também o perfil de interesse em aventura, que são as atividades recreativas e não competitivas que envolvem riscos controlados e assumidos: arvorismo, bóia-cross, rapel, tirolesa, montanhismo, mountain-bike, trekking, turismo fora de estrada. Além das atividades esportivas que compreendem os jogos e disputas competitivas, com a presença de normas definidas: corridas de moto, de bicicleta, de aventura, rali, canoagem, caça e tiro.

Não podem ficar de fora as atividades recreativas, as culturais e gastronômicas. E, por fim, quaisquer que sejam as atividades a serem planejadas, essas deverão ter total coerência com as questões de preservação ambiental, assim como deverão oferecer condição de a pessoa com deficiência alcançar e utilizar, com segurança e autonomia, as edificações e os equipamentos de interesse turístico.

Mas como nem só de futebol viverá o turista na Copa. Os estabelecimentos rurais também podem planejar estadias especialmente organizadas para receber  turistas estrangeiros que, depois dos jogos, poderão ser atraidos para outras atividades no interior dos Estados.

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