Uma empresa norte-americana, com sede em São Francisco, oferecia aos
potenciais clientes a seguinte oferta: mediante o pagamento de uma
quantia mensal – a partir de US$ 33 -, recebiam alguns conjuntos de
roupas para os bebês.
serviam mais, os devolviam para a empresa. A Plum (ameixa em inglês),
nome dado ao negócio iniciado em 2011, então emprestava os conjuntinhos
para outras mães interessadas em economizar na compra desses itens.
encerraria suas atividades. O comunicado era claro quanto ao motivo do
fracasso da empreitada. Tratava-se de uma ideia nova, mas que
infelizmente não se sustentava financeiramente.”Foi uma decisão muito
difícil e vamos sentir falta de todos os nossos queridos fãs e
consumidores”.
A lamentação desses fãs/consumidores foi imediata. “Acredito que
vocês estavam à frente do tempo. Sorte na próxima aventura”, afirmou
uma fã. “Uma grande ideia. Pena que não deu certo”, escreveu outra.
Mas o que deu errado?
Pode-se especular que houve falta de planejamento inicial. Mas
talvez a resposta seja outra. Um negócio bastante famoso nos Estados
Unidos é o baby planner – uma espécie de consultoria que ajuda a
gestante a escolher todo tipo de produto e serviço de que a criança pode
precisar. Do berço até a creche.
Esse tipo de personalização começa a ganhar espaço no País e uma
consulta de duas horas com uma dessas empresas que oferece o serviço no
Brasil não sai por menos de R$ 380. Talvez o comentário na página do
Facebook da Plum tenha acertado em cheio: os consumidores buscam
exclusividade, não compartilhar produtos.