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A profissionalização dos centros de estética

A profissionalização dos centros de estética

centros de estética

Hoje muitos clientes procuram os centros de estética não somente para terem acesso aos serviços de saúde e beleza, mas sim para vivenciarem boas experiências de bem-estar e relaxamento.

O mercado da beleza e estética é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. A cadeia produtiva do setor é longa, e envolve vários players com diferentes naturezas, portes e poder de barganha. Do lado dos clientes e consumidores, vemos um aumento do uso desses serviços em todas as classes sociais.

As atividades profissionais que compreendem o segmento abordado estão enquadradas em diversas denominações de áreas de atuação ou eixos:

  • Serviços de Beleza;
  • Serviços de Estética;
  • Serviços de Bem-estar;
  • Serviços de Saúde;
  • Serviços de Imagem Pessoal, dentre outras.

 

A indústria brasileira está em terceiro lugar no ranking mundial de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, e deve ultrapassar o Japão na posição de segundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos, pois de acordo com estudo realizado pela consultoria AT Kearney, o mercado nacional deverá superar ainda em 2013 a marca dos 50 bilhões de dólares, número este confirmado no anuário ABIHPEC 2012.

Ainda segundo esta instituição, temos algumas informações relevantes da indústria nacional que merecem destaque:

O setor de higiene e beleza tem sido marcado por vigoroso crescimento, muito superior ao crescimento do PIB e gerador de vários fatores positivos para a economia nacional (descentralização da indústria na região sudeste, aumento da geração de empregos e negócios, etc.). Não se vislumbra saturação deste mercado no curto prazo, ao contrário, o cenário de crescimento é positivo e constante.

Porém, a balança comercial dos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos tem apresentado déficit nos últimos anos, desempenho oposto ao apresentado pela nacional, sendo provável que em 2013, conforme dados da ABIHPEC, este ultrapasse a casa dos US$ 400 milhões. Isto pode ser explicado especialmente pelo interesse do mercado internacional nas taxas de crescimento do PIB e crescimento do mercado interno (ascensão das classes “C” e “D”), além do impacto da valorização do real nos números que compõe este cálculo.

Esta variável importante ratifica a necessidade do fomento e profissionalização da indústria de “terceirização de produção” do setor, objetivando minimizar ou reverter este saldo, bem como ampliar a geração de negócios ao segmento e reduzir o poder de barganha dos grandes players internacionais da indústria para o segmento de beleza e estética como um todo, especialmente os prestadores de serviço objeto deste estudo.

Aspectos que impulsionaram o crescimento do setor no Brasil

Dentre os vários fatores que contribuíram para o crescimento do setor, destacam-se:

  • Acesso da classe “D” e “E” aos produtos do setor decorrente do aumento da renda;
  • Novos integrantes da classe C passaram a consumir produtos de maior valor agregado;
  • Participação crescente da mulher no mercado de trabalho;
  • Utilização de tecnologia de ponta e aumento da produtividade, como redutor de preços;
  • Lançamentos constantes de novos produtos, visando o atendimento das necessidades de mercado;
  • Aumento da expectativa de vida, dentre outros.
  • O ambiente competitivo e os desafios dos pequenos centros de estética

O ambiente competitivo dos pequenos negócios de serviços de estética possui algumas características especiais:

  • Poucas barreiras de entrada aos competidores. Inovações em serviços não patenteáveis, baixo nível de investimento, inovações em processo facilmente copiáveis.
  • Oportunidades mínimas para economia de escala. Simultaneidade de produção e consumo dificulta a padronização dos processos e gerenciamento da qualidade e produtividade, mesmo tratando-se de franquias de serviços. Esta barreira somente tem chance de ser vencida por players maduros em gestão e operação.
  • Flutuações erráticas das vendas. Busca de alternativas e soluções para o gerenciamento da capacidade de produção e oscilação da demanda deve ser priorizado como oportunidade de melhoria.
  • Desvantagens ao negociar com compradores ou fornecedores. Examinar oportunidades inovadoras de aumentar o poder de barganha nas negociações com fornecedores atuais e alternativos é um desafio importante ao segmento.
  • Fácil substituição dos produtos/serviços. Produtos e serviços inovadores superam rapidamente as ofertas atuais. A antecipação de inovações e recriação das ofertas é uma meta diária que deve ser perseguida. O limítrofe da atuação de outros segmentos profissionais afins também é fator relevante.
  • Dificuldade na fidelização dos clientes. Para fidelizar é necessário entender quem é e que soluções buscam seus clientes. Definir e conhecer seu público alvo deve ser uma obsessão dos empreendedores de estética.

Algumas estratégias competitivas em serviços aplicáveis ao segmento de estética:

  • Liderança em custos. Instalações com eficiência de escala, rígido controle sobre custos e despesas gerais, tecnologia inovadora;
  • Procura por clientes de baixo custo. Alguns clientes custam menos que outros, para conhecer estes números é necessária à análise e segmentação apurada do perfil dos clientes, consoante com a proposta de valor do negócio;
  • Padronização de um serviço personalizado ou “customização inteligente”. Definição do fluxo de atendimento e as devidas rotinas;
  • Diferenciação. Reside na criação de um serviço que é percebido como sendo único. Abordagens para diferenciação: imagem da marca, tecnologia, características, serviços ampliados ao cliente. Não ignora custos, mas sua característica principal consiste em criar lealdade e identificação;
  • Controle da qualidade. Manter um nível consistente de serviços em vários locais diferentes, em um sistema de trabalho intensivo;
  • Focalização. É construído a partir da ideia de satisfazer tão bem um mercado-alvo particular, quanto suas necessidades específicas. A premissa reside de que a empresa pode servir seu mercado restrito de maneira mais eficaz e eficiente do que outras empresas que tentam servir um mercado amplo. O “Hiperfoco” é uma focalização extrema e interessante de posicionamento para pequenos negócios de serviços e pode se constituir em uma oportunidade adicional.

 

Tendências do setor

Os pequenos negócios precisam sempre observar o macroambiente e as tendências do mercado a fim de alinhar a sua atuação e serviços. Dentre as características mais fortes para o setor temos:

  • Consumo consciente: orgânicos e produtos ambientalmente corretos, como por exemplo, cosméticos verdes e vegetais;
  • Era da excentricidade: consumidor busca identidade única;
  • Ocidentalização dos hábitos da mulher oriental;
  • Hiperfoco no posicionamento: ser referência absoluta para um perfil específico de consumidor;
  • Convergência e acessibilidade de serviços;
  • Ofertas inovadoras de conveniência: horários alternativos de atendimento, plantões de atendimento, delivery etc.
  • Gestão da experiência do cliente e consultoria para educação da oferta e pós-uso dos serviços – o cliente cognitivamente desenvolvido torna-se consciente e incorpora o uso de efeito imediato e, especialmente, preventivo dos tratamentos estéticos como rotina;
  • Inovação na oferta combinada de serviços de vocação integrada: informações complementares que valorizem o relacionamento e serviços (visagismo, combinações de pele e paleta de cores etc.), bem como produtos adicionais para criação de cross-selling e upselling;
  • Aumento do poder de consumo das classes C e D;
  • Atendimento focado no público infantil;
  • Aumento da conscientização e busca dos tratamentos estéticos preventivos em prol dos procedimentos invasivos de maior custo e risco.

 

Oportunidades

Dentre as principais oportunidades para o setor temos:

  • Crescimento vigoroso e constante da cadeia produtiva e segmento;
  • Desenvolvimento da indústria nacional de menor porte com inovações focadas na peculiaridade da miscigenação da população do país, produtos étnicos, “verdes” e “ambientalmente corretos”;
  • Existência de interesse e investimento de entidades governamentais e não governamentais no desenvolvimento do segmento;
  • Aumento da participação da mulher no mercado de trabalho;
  • Aumento da expectativa de vida;
  • PLP 255/13, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que dispõe sobre a base de tributação do “salão parceiro” e do “profissional parceiro”;
  • CFBM – Conselho Federal de Biomedicina;
  • PL 959/2003, que dispõe sobre a regulamentação das profissões de Técnico Em Estética e de Tecnólogo em Estética, tramita buscando sua aprovação;
  • Explorar o aumento do consumo consciente: orgânicos e produtos ambientalmente corretos, como por exemplo, cosméticos verdes e vegetais;
  • Aproveitar a era da excentricidade: consumidor busca identidade única;
  • Aproveitar a ocidentalização dos hábitos da mulher oriental;
  • Planejar como se beneficiar do aumento do poder de consumo das classes C e D;
  • Explorar o aumento da conscientização e busca dos tratamentos estéticos preventivos em prol dos procedimentos invasivos de maior custo e risco.

Obtenha mais informações sobre esta oportunidade clicando aqui.

Confira mais matérias como essa na seção de “Beleza e estética” aqui no Sebrae Mercados.

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