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A importância do açaí no norte do Brasil e o viés sustentável de sua produção

A importância do açaí no norte do Brasil e o viés sustentável de sua produção

sebrae mercados, irrigação, oportunidade de negócio sustentável com o açaí

As oportunidades de negócio relacionadas ao açaí estão voltadas principalmente a alimentação saudável, qualidade de vida das pessoas e praticidade da alimentação rápida. O açaí é uma frutinha roxa, semelhante à jabuticaba, retirada em cachos da palmeira conhecida como açaizeiro. É natural do Norte do Brasil, com grande incidência no estado do Pará. É uma fonte rica em minerais como: ferro, cálcio, fósforo e algumas vitaminas. O extrato do açaí também é utilizado na área de cosméticos e de estética, em razão da riqueza de vitaminas que são antioxidantes naturais promovendo uma ação bio-protetora sobre a pele e prevenindo o envelhecimento cutâneo. O açaí é um alimento muito importante na mesa dos habitantes da região norte do país e o seu consumo data dos tempos pré-colombianos. Foi introduzido no mercado nacional durante os anos oitenta, do século passado. O uso e consumo de derivados da fruta originária da região norte do Brasil virou mania entre malhadores porque vale por uma refeição. Rica em minerais e vitaminas, é também muito calórica e deve ser evitada pelos sedentários. É um ótimo repositor de perdas energéticas, por isso é mais indicado para consumo depois de atividades físicas. O açaí pode ser consumido na forma de bebidas, doces, geleias e sorvetes.

A exploração do açaí é de fundamental importância para as economias dos estados do Pará, Maranhão, Amapá, Acre e Rondônia, especialmente para o primeiro e o terceiro, pois responde pela sustentação econômica das populações ribeirinhas.

Estima-se que as atividades de extração, transporte, comercialização e industrialização de frutos e palmito de açaizeiro são responsáveis pela geração de 25 mil empregos diretos e geram anualmente mais de R$ 40 milhões em receitas, fundamentalmente para as economias nos estados de maior produção. A partir de 1992, quando foi atingido o ápice das exportações de palmito, a produção de frutos de açaizeiro experimentou crescimentos anuais significativos, em função do aumento da competitividade da coleta de frutos, motivado por melhorias nos preços, e do aumento da fiscalização, evitando a destruição maior dos açaizais. A produção de frutos de açaizeiro no estado do Pará cresceu de 92.021 toneladas em 1997, para 122.322 toneladas em 2002, com um aumento de quase 33%. Em 2003, a produção foi de 160.000 toneladas. Com a expansão do consumo do açaí, os ribeirinhos, nos últimos anos, têm diminuído a extração e venda de palmito para as indústrias processadoras e concentraram as suas atividades na coleta e venda de frutos, cuja valorização teve efeito econômico e ecológico positivo sobre a conservação de açaizais. A partir da década 1990, com o aumento da pressão internacional para a preservação da Amazônia, os produtos florestais não-madeireiros ganharam importância como alternativa para evitar desmatamentos e queimadas. O PRODEX – Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo, contribuiu, nos últimos anos, para consolidar o manejo de açaizais nativos como a principal atividade. Os grandes interesses pela cultura e por esses recursos, fizeram com que a área manejada e de cultivo passasse de 9.223 hectares, em 1996, para 18.816 hectares, em 2002, tanto para produção de frutos como para extração de palmito, atendendo mais de 5 mil produtores, dos quais 92,1% são do estado do Pará. O forte crescimento do mercado de fruto de açaí tem sido o indutor dessa expansão. A concentração de açaizeiro no estuário amazônico, com a área estimada em 1 milhão de hectares, torna a espécie um componente da floresta nativa, formando maciços de açaizais naturais. Em decorrência da facilidade de extração de seus frutos, a espécie permite à indústria instalada na região o abastecimento seguro e fácil, com custo baixo da matéria-prima e do transporte. Ao mesmo tempo, possibilita o aproveitamento permanente das áreas de várzea e igapó, exploradas, anualmente, com o cultivo do arroz e cana-de-açúcar, evitando, dessa maneira, o abandono dessas áreas e a sua transformação em capoeira desprovida de espécies valorizadas, fato bastante comum na agricultura itinerante regional. O mercado regional é muito forte, por ser importante na alimentação diária das populações locais, pelos seus altos valores nutricionais e de unânime preferência popular por seu singular paladar. Em Belém é estimada a existência de mais de 3 mil pontos de venda de açaí, comercializando diariamente 120 mil litros, atendendo, basicamente, as populações de baixa renda. No Pará, o consumo vem aumentando no decorrer dos anos, como consequência do processo de congelamento utilizado pelo consumidor, que faz com que o produto seja consumido durante todo o ano. A demanda pelo açaí fora da região norte também está em alta, com o produto tendo boas possibilidades de mercado, principalmente no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Goiás e na Região Nordeste. No Rio de Janeiro, o açaí é oferecido nas praias e se tornou muito popular entre os adeptos da “cultura da saúde” e entre os frequentadores de academias. A estimativa é que no Rio de Janeiro sejam consumidas 500 toneladas/mês, em São Paulo 150 toneladas/mês e nos outros estados em torno de 200 toneladas/mês. Esses dados permitem estimar um crescimento de consumo nas demais regiões brasileiras, onde o produto ainda não é muito difundido, mas tende a tornar-se popular, impulsionado pelas redes de franquias do setor. Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho o segmento de comércio varejista de alimentos, fumos e bebidas alcançou em novembro de 2010 um estoque de 557.962 empregos formais, representando uma evolução de 17,59%, relativo a janeiro de 2007. Em meio a toda essa evolução do setor, conclui-se que os próximos anos serão de crescimento, ampliando cada vez mais as oportunidades para o empreendedor que desejar estabelecer-se com o negócio de loja de açaí.

Veja mais informações como esta na seção de Agro do Sebrae Mercados.

Fonte: Sebrae.com.br

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