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A experiência de navegação nos dispositivos móveis

A experiência de navegação nos dispositivos móveis

O perfil e os hábitos de consumo dos usuários de dispositivos móveis não podem ser desprezados no planejamento da presença digital dos pequenos negócios. Uma pesquisa baseada na estimativa populacional do Censo IBGE 2010 para o ano de 2012 apontou que 84 milhões de brasileiros, com 12 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, têm o hábito de acessar a internet. No recorte do uso de dispositivos móveis, a pesquisa revelou que:

  • 67 milhões de pessoas conectam a rede em casa, local no qual o maior acesso é feito por meio dos dispositivos móveis. 
  • 43 milhões estão acessando a rede por meio de dispositivos móveis.

 

Dispositivos Móveis

 

Outra revelação dessa pesquisa é que a multitela é habitual para boa parte dos internautas (cerca de 30 milhões). Isso quer dizer que eles estão interagindo sobre um mesmo conteúdo, ao mesmo tempo, em diferentes dispositivos (televisão, computador, laptop, smartphone, tablet). O total de internautas brasileiros multitelas supera o número de usuários de países como Reino Unido e França, que possuem 16 milhões e 19 milhões, respectivamente.

Se por um lado esse estudo aponta que o domicílio é o maior local de acesso à rede, por outro existe uma pesquisa revelando grande diferença na proporção de domicílios com acesso à internet: são 44% nas áreas urbanas e 10% nas áreas rurais. Taxas que evidenciam tanto que há um longo caminho para a universalização do acesso à internet no país como um amplo espaço para expansão de mercado por meio da rede.

Porém, outros fatores possibilitam inferir que, à medida que o acesso à rede ocorra, a tendência é que ele se faça, principalmente, por meio de dispositivos móveis. Isso porque, para os consumidores que ainda estão off-line, o ingresso cotidiano na internet com a aquisição de celulares inteligentes é considerado mais econômico em relação aos computadores de mesa, tanto na aquisição do aparelho como no valor do plano de dados. Serão outros milhões de novos usuários que chegarão à rede por meio de smartphones. Somente em 2012, chegaram à rede pelos celulares mais de 3,8 milhões de novos internautas.

Outro fator que fortalecerá a tendência dos smartphones é que, a partir de 2014, os fabricantes mundiais vão atuar com foco nos países emergentes, como o Brasil. Isto é, a atratividade da oferta poderá ganhar ainda mais relevância. A estratégia é vista como uma saída para driblar a saturação das vendas dos aparelhos em mercados desenvolvidos como o americano e o japonês.  Conforme recente análise do IDC, esses mercados atingirão uma queda geral em 2017 e 2018.

Enquanto a venda de celulares inteligentes no Brasil atingiu 35 milhões em 2013 (118% a mais que o ano anterior), a venda de tablets alcançou o número de 7,9 milhões ao longo do ano. O que representou um crescimento de 119% em relação ao ano anterior. Mesmo com projeções para o consumo doméstico crescendo mais lentamente neste ano, as luzes do mercado estão acessas para as perspectivas dos próximos anos e é provável que a exigência de maior competitividade para os distribuidores de aparelhos ajude a acelerar ainda mais a entrada de novos usuários na internet nesses dispositivos.

Por onde começar?

Embora 97% das empresas brasileiras tenham acesso à rede, 45% delas ainda não possuem website. Portanto, para empresas que ainda não estejam presentes na web, mas diante desse cenário passam a rever seus posicionamentos, o ideal é começar pensando na experiência de navegação no dispositivo móvel que é totalmente diferente da experiência em um dispositivo fixo. Como é da experiência positiva que nasce a lealdade à marca, fica evidente que não enseja boa receptividade deixar a cargo do usuário a vã tentativa de ajustar manualmente a página à tela do próprio dispositivo. O recurso para evitar botões pequenos, ilegibilidade nos textos, deformação nas imagens e baixo desempenho é aplicar o design responsivo, que adapta o site ao tamanho da tela para acesso em múltiplos dispositivos, seja desktop, smartphone, TV etc.

 

 

Fontes: Cetic.br – Tic Empresas 2012 e Tic Domicílios 2012;  F/Nazca Saatchi & Saatchi – F/Radar 13ª edição

 

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