O mercado brasileiro de mandioca enfrenta dois tipos principais de concorrência: a competição interna entre produtores de farinha e fécula, e aquela entre a categoria, especialmente fécula, e outros produtos que podem substituí-la em um processo produtivo.
No que se refere à competição entre produtores de farinha e fécula, vale lembrar que os investimentos básicos para produção de farinha de mandioca são baixos; a sofisticação da tecnologia aumentaria o rendimento da produção, mas não é imprescindível, uma vez que grande parte das casas de farinha espalhadas pelo país ainda se utilizam de procedimentos quase artesanais.
Esta facilidade para começar um negócio caracteriza o setor como sendo altamente vulnerável à ameaça de novos entrantes. A demanda, por sua vez, não vem evoluindo, como já apontado, o que coloca os produtores diante de um cenário de elevada competição e margens baixas.
Quanto à competição com produtos substitutos, a versatilidade da fécula de mandioca para aplicações industriais abre, por um lado, mercado amplo para o produto, que pode ser utilizado em grande número de setores. Por outro lado, essa mesma versatilidade reflete a concorrência abrangente que a fécula de mandioca enfrenta, na medida em que pode ser substituída por diferentes matérias-primas utilizadas para as mesmas funções – sobretudo amido de milho, principalmente para aplicações industriais, e fécula de batata.
Outras dificuldades competitivas enfrentadas pela cadeia da mandioca dizem respeito à baixa produtividade da matéria-prima, ao baixo valor dos resíduos e ao alto custo dos processos de tratamento.
Para outras informações sobre a concorrência no setor, bem como um panorama geral do mercado de mandiocultura no Brasil, leia a íntegra do estudo de mercado sobre o setor elaborado pelo Sebrae Nacional.