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Preparo e conservação do solo na produção de café

Preparo e conservação do solo na produção de café

A erosão dos solos talvez ainda seja o maior fator de desgaste e decadência dos cafezais brasileiros. Os prejuízos causados pela má conservação do solo afetam diretamente o cafeicultor, podendo comprometer o sucesso de seu empreendimento.

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Nessas condições, a primeira providência na instalação de um cafezal é procurar terrenos capazes de suportá-lo com segurança, mediante o emprego de práticas simples de conservação. Por exemplo, solos muito íngremes ou pedregosos são contraindicados para a cafeicultura. Para solos de pouca inclinação, o plantio em nível, com o espaçamento tecnicamente recomendado, é suficiente para um controle eficiente das enxurradas e da erosão do solo.

 

Práticas que ajudam na conservação do solo:

 

1- Redução das capinas

Durante o período chuvoso, reduzir as capinas ao mínimo necessário para evitar o arrastamento de terra pelas águas da chuva.

 

2- Alternância das capinas

Nas lavouras plantadas em nível, capinar rua sim, rua não. Na capina seguinte o processo é invertido, fazendo-se a capina nas ruas não trabalhadas da primeira vez e assim sucessivamente. Esse processo mantém sempre os talhões de café com metade das ruas protegidas por uma barreira vegetal formada pela vegetação espontânea, a qual diminui a velocidade das enxurradas evitando a erosão do solo.

 

3- Culturas intercalares

Durante a formação do cafezal, pode-se plantar culturas ou adubos verdes em linhas contínuas e que apresentem boa capacidade para cortar o escorrimento das enxurradas, favorecendo a infiltração da água no solo.

 

4- Herbicidas de pré-emergência

Deve-se evitar empregá-los, pois contribuem para a compactação do solo, aumentando a erosão e o escorrimento da enxurrada.

 

5- Adubações

Efetuar as adubações adequadas para dar à cultura principal e às intercalares um desenvolvimento vegetativo vigoroso.

Além de um determinado declive calculado em função do tipo de solo, devem ser empregadas práticas mecânicas de conservação de solo, levando em consideração as particularidades do relevo e do tipo de solo. Para isso, é fundamental consultar um técnico especializado no assunto.

 

Preparo do terreno

O preparo do terreno para o plantio de café depende do uso anterior do solo. Se o solo vem sendo cultivado com culturas anuais, basta uma aração e gradagem. Em locais de pastagem ou em solos compactos, pode ser necessário fazer mais de uma aração e gradagem ou até uma subsolação para descompactar o solo.

No caso do terreno de derrubadas, de mata natural ou floresta artificial, é dispensável a aração, bastando uma limpeza e abertura de covas. Antes de iniciar o preparo, é aconselhável providenciar a análise do solo, para que as adubações sejam feitas de forma mais correta e econômica.

 

Preparo das covas

A abertura das covas para o plantio é feita, em geral, com o auxílio de enxadões, podendo também utilizar um sulcador do tipo usado para o plantio de cana. Em condições normais, as covas deverão ter 60 cm de comprimento, 40 cm de profundidade e 40 cm de largura. Em caso de solos muito compactados (duros), as dimensões devem ser maiores.

 

Plantio

Deve ser efetuado durante os meses de chuva, com o solo úmido, dando-se preferência para o plantio nos dias encobertos ou com chuviscos leves. Dentro de cada cova abrem-se 3 covetas, dispostas no sentido das linhas e distantes entre si de 20 a 25 cm.

 

Adubação e calagem

Tanto a adubação da cova como as adubações nos anos após o plantio devem ser baseadas na análise do solo e no estado geral da lavoura. Um técnico, com base nesses elementos, pode indicar a adubação mais adequada para cada caso específico.

 

Para mais informações, acesse http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Busca?q=caf%C3%A9

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