A publicação As Micro e Pequenas Empresas na Exportação Brasileira 1998-2011, produzida pelo Sebrae Nacional, apresenta um amplo conjunto de estatísticas referentes ao desempenho exportador das micro e pequenas empresas (MPE) do Brasil, com dados anuais referentes aos anos de 1998 a 2011, e analisa os principais aspectos que caracterizam seu desempenho, com foco nos dados mais recentes, mas também contemplando seu desempenho nos anos anteriores, em especial a partir de 2004.
As estatísticas referem-se não apenas ao total das exportações, mas contêm também informações desagregadas segundo diversas classificações, tipologias e taxonomias, tais como: setores de atividade econômica das empresas, principais produtos exportados, principais países e regiões de destino das vendas, unidades da federação (UF) de onde se originam as exportações, frequência exportadora, intensidade tecnológica dos produtos etc.
O trabalho é dividido em duas partes. A primeira apresenta o quadro geral das exportações das empresas brasileiras classificadas segundo tamanho, destacando-se o número de empresas exportadoras, o valor total exportado e o valor médio exportado por firma em cada tamanho, tanto para o total das exportações quanto para as operações feitas por meio do Despacho Simplificado de Exportação (DSE). Apresenta ainda uma breve discussão sobre os fatores que vêm influenciando o desempenho exportador das MPE comparativamente às exportações das empresas de maior porte nos últimos anos.
A segunda parte exibe os dados de exportação das empresas desagregados segundo diversas tipologias de classificação, quais sejam:
- faixas de valor exportado;
- ramos de atividade;
- setores de atividade (segundo a classificação CNAE-IBGE, nível de dois dígitos);
- classes de produtos exportados (básicos, semimanufaturados e manufaturados);
- principais produtos exportados;
- principais regiões de destino das exportações;
- UF de onde se originam os produtos exportados;
- frequência exportadora das empresas (contínuas, descontínuas, estreantes ou desistentes);
- grau de intensidade tecnológica dos produtos industrializados exportados;
- tipos de produtos exportados segundo a intensidade do uso de fatores de produção e/ou fonte de vantagem comparativa (trabalho, capital, recursos naturais, economias de escala, pesquisa e desenvolvimento (P&D); e
- grau de dinamismo do mercado internacional dos produtos exportados, definido em termos da taxa de crescimento do comércio mundial de cada produto.
O estudo também sintetiza conclusões como:
1) O ano de 2011 foi bastante positivo para o comércio exterior brasileiro, com forte crescimento das exportações (26,8%) e das importações (24,5%) e aumento do superávit comercial em relação ao ano anterior, alcançando US$ 29,8 bilhões.
2) As exportações foram realizadas por um total de 18.772 firmas, o que significou uma queda de 2,9% em relação ao ano anterior. Isso representa a continuidade de um processo de redução do número de empresas exportadoras no país. Após atingir o pico de 21.030 firmas em 2004, o número vem se reduzindo ano a ano.
3) O número de MPEs exportadoras brasileiras em 2011 foi de 11.525, as quais foram responsáveis por exportações de US$ 2,2 bilhões, com valor médio exportado por empresa de US$ 192,8 mil.
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