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Fórum destaca inovações na construção de sistemas de garantia de crédito

As experiências de Brasil, Chile, El Salvador e Espanha foram apresentadas como as principais novidades para fortalecer o empreendedorismo na região ibero-americana


A construção das sociedades de garantia de crédito (SGC) no Brasil foi considerada uma das principais novidades dos sistemas de garantia de crédito nos países ibero-americanos nos anos de 2011 e 2012. As experiências de criação do Fundo Salvadorenho de Garantias, o programa Start-up Chile e os trabalhos de investigação científica sobre o perfil das micro e pequenas empresas também foram escolhidas pelos organizadores do XVII Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia de Crédito, realizado em Buenos Aires, no período de 24 a 26 de outubro, como exemplos de inovação a serviço do empreendedorismo.
A apresentação da experiência brasileira ficou a cargo do gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros (UAMSF) do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, que abriu sua palestra esclarecendo que, ao contrário, da maioria dos participantes do fórum, o Sistema Sebrae não é uma instituição financeira, mas uma organização privada que presta assistência técnica às micro e pequenas empresas no país. Ele identificou o lançamento do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em 1995, como o início da atuação do Sebrae no campo das garantias de crédito. Desde sua criação, o Fundo movimentou R$ 130 milhões de aval para operações de financiamento dos pequenos negócios por meio de convênios com 18 instituições financeiras.
Os resultados positivos do Fampe e o estudo da experiência de outros países formaram a base para a criação, em 2003, da Garantiserra, a sociedade de garantia de crédito pioneira no Brasil. “A organização do XIII Fórum Ibero-Americano em Salvador, em 2008, contribuiu para acelerar a nossa curva de aprendizado”, lembrou Paulo Alvim. Ele também destacou o lançamento durante este evento de uma chamada pública para selecionar projetos para a construção de sociedades de garantia de crédito.
O amadurecimento desse processo resultou no lançamento de oito novas sociedades de garantia de crédito nos dois últimos anos. “Nossos números ainda são tímidos. Mas nosso potencial de crescimento é grande, e temos avançado bastante nos últimos anos”, afirmou o gerente do Sebrae Nacional. Ele citou, ainda, a implementação de estratégias de comunicação com o mercado e a criação de uma logomarca unificada como indicadores concretos da estratégia de criação de uma rede nacional de garantias de crédito.
Apesar dos avanços, Paulo Alvim deixou claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido: “Precisamos incrementar a padronização de procedimentos, ampliar o portfólio de serviços, aumentar a escala de operações, reforçar as articulações com as entidades empresariais e, sobretudo, obter o reconhecimento das instituições financeiras, pois os bancos são os nossos principais parceiros”. O gerente do Sebrae Nacional acrescentou outros desafios e tarefas fundamentais para as sociedades de garantia de crédito, como a aprovação do marco regulatório e a criação de um fundo de segundo piso em 2013. “Já começamos a criar as condições para atingir este objetivo a partir do diálogo que estamos mantendo com bancos de desenvolvimento no Brasil (BNDES) e na América latina (CAF)”, afirma.
Inovação e pesquisa
Os participantes do XVII Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia de Crédito também conheceram o Start-up Chile y el Empreendedorismo desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Chile (Corfo). A proposta do programa criado pelo governo chileno em 2010 é atrair e apoiar empreendedores para projetar o país à condição de um dos principais polos de inovação tecnológica do mundo na próxima década.
O programa seleciona start-ups de diversos países para amadurecer, qualificar e lançar projetos inovadores. O governo chileno fornece a fundo perdido US$ 40 mil para os candidatos selecionados pelo Innova Chile e por especialistas do Silicon Valley, nos Estados Unidos. Além disso, facilita o acesso das empresas a redes sociais e de relacionamento e contribui para a capacitação dos jovens empreendedores. Já foram selecionados 497 proponentes, entre mais de 5,6 mil inscritos. O programa reúne jovens com uma média de 28 anos e custará US$ 40 milhões para o país. “Queremos fomentar a inovação e o empreendedorismo, e nossa meta é lançar uma empresa com faturamento de US$ 1 bilhão a partir a plataforma do Start-up Chile”, sonha Nicolás Sorensen, subgerente de Investimentos do Corfo.
O estudo feito pela Fundação de Análise Estratégica para o Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas (Faed) sobre o perfil dos pequenos negócios de 20 países da América Latina e do Caribe também foi apresentado aos participantes do XVII Fórum Ibero-Americano como uma experiência inovadora. A pesquisa foi desenvolvida pela Faed em parceria com dezenas de universidades que compõem a Rede Internacional de Investigação das Micro e Pequenas Empresas, a exemplo da USP e da Unicamp.
Os pesquisadores entrevistaram, por telefone, proprietários de 1.989 micro e pequenas empresas no período setembro a dezembro de 2011. O objetivo do projeto foi conhecer a estrutura organizativa, as condições de gestão, os investimentos em qualidade e inovação e os indicadores de rendimento, bem como identificar as potencialidades e as debilidades dos pequenos negócios. “O nosso trabalho confirmou que as dificuldades de acesso ao crédito é um problema comum de todas as empresas pesquisadas”, garantiu Antônio Deréndez Gómez Guillamón, membro da Associação Espanhola de Contabilidade e Administração de Empresas. Além do diagnóstico, o trabalho da Faed formulou uma série de propostas para aumentar a competitividade do setor nos países ibero-americanos.

Serviço
Site do programa Start-up Chile y el Empreendedorismo
http://startupchile.org/espanol/el-programa/
Site do Informe MPYME Ibero-Americano 2011
http://www.gaedpyme.upct.es

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