O Brasil é reconhecido mundialmente como um país com características excelentes para a produção de alimentos, sendo um dos maiores exportadores do mundo. Dentre os gêneros alimentícios brasileiros, destaca-se a produção de gêneros alimentícios relacionados à industria do trigo, pães e padarias.
O pão é considerado o alimento mais popular do mundo, presente em eventos marcantes da história da humanidade. Por volta de 10.000 a.C., o homem neolítico assava uma massa feita de farinha de cereais, água e sal em pedras aquecidas na fogueira. Os egípcios aprimoraram a fórmula ao acrescentar líquido fermentado à farinha, para dar volume, leveza e sabor à massa, e assar o pão levedado em forno a lenha.
Embora a origem do croissant seja frequentemente atribuída à França, alguns relatos dão conta de que a sua invenção ocorreu em Viena, em 1563. Enquanto trabalhavam à noite, alguns padeiros austríacos ouviram o barulho que o inimigo otomano fazia ao cavar um túnel e, ao dar o alarme sobre o que estava acontecendo, conseguiram impedir o ataque. Após a vitória, os padeiros criaram o pão Hornchen (corno pequeno) como símbolo da vitória, em alusão ao quarto de lua representado na bandeira turca, entre outras versões.
No Brasil, o croissant pode ser encontrado nas melhores padarias e supermercados. O sucesso da iguaria é tão grande que passou a possuir casas próprias para seu consumo, as croissanterias, uma alternativa sofisticada de degustação de sanduíches feitos de croissant. Trata-se de uma combinação de padaria, confeitaria, cafeteria e casa de chá que tem encontrado receptividade entre consumidores requintados que buscam alternativas de lazer e boa alimentação.
Porém, abrir uma croissanteria não é moleza. Há uma extensa legislação que regula as boas práticas para a produção dos alimentos, além de uma forte concorrência direta das padarias, por isso o diferencial é fator determinante para o sucesso. Ademais, tais dificuldades são compensadas devido ao elevado consumo per capita de alimentos fora de casa.
Segue uma relação com itens que devem ser incluídos no investimento do empreendimento:
-Reforma do espaço físico: R$ 8.000,00;
-Compra dos equipamentos relacionados na aba “Equipamentos”: R$ 36.000,00
-Custos referentes a legalização do imóvel junto ao corpo de bombeiros, prefeitura e ANVISA: R$ 9.000,00
-Capital de giro para a manutenção do comércio em seus meses iniciais: R$ 40.000,00
*Total aproximado: R$ 93.000,00
*: Não estão inclusos o custo referente a fachada do imóvel e marketing nos meses iniciais.
O investimento necessário para a abertura da empresa variará de acordo com os equipamentos que forem escolhidos, de acordo com o tamanho da equipe e a quantidade de serviços oferecidos. Dessa forma, os valores descritos acima servem apenas como referência para o empreendedor.
Caso o empresário defina pela compra de uma franquia, os investimentos dependerão das regras e valores praticados pelas franqueadoras.
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