Confira uma ideia de negócio completa sobre Como montar um minimercado. Abaixo dividimos o conteúdo em tópicos como mercado, custos, pessoas, investimentos, divulgação, exigências legais e mais dicas.
1 - O que é?
Minimercados são estabelecimentos de pequeno porte com boa variedade de itens que atendem as necessidades básicas de abastecimento doméstico de alimentos. Geralmente estão localizados em bairros e por isso são também conhecidos como Mercado de Vizinhança. Uma característica vantajosa deste negócio é que há possibilidade de utilização de imóveis menores, com até 150m² de área de vendas. O estoque maior está concentrado na área de vendas, ou seja, exposto nas gôndolas e prateleiras. Outra característica de destaque está na reposição rápida de produtos sendo um ponto positivo para o consumidor que busca pela praticidade, agilidade e comodidade na hora de realizar as compras.
Tradicionalmente, os minimercados praticam o formato de autosserviço, ou seja, aquele modelo onde o cliente entra na loja, escolhe o produto sem intervenção de terceiros e paga na saída da loja. Claro que é recomendável que funcionários da loja, uniformizados, estejam sempre por perto para ajudar aos clientes em caso de dúvidas sobre os produtos ou localização dos mesmos.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração do plano de negócio consulte o SEBRAE mais próximo.
2 - Mercado
O mercado de vizinhança, como é mais popularmente conhecimento, é caracterizado por até 4 caixas registradoras ou check outs. Este tipo de negócio é responsável por, cerca de, 35% do volume total de vendas do setor de varejo de autosserviço. Segundo dados do Sebrae, há aproximadamente 350 mil estabelecimentos com estas características em todo o território nacional. O Estudo Setorial Minimercados, produzido pelo Sebrae, demonstra ainda que os minimercados, juntamente com as lojas de 5 a 9 check outs, respondem por 56% das vendas de todo o setor supermercadista. Estes números destacam a força do segmento e a importância desse tipo de negócio para a economia nacional.
Pesquisa realizada pela consultoria GFK Brasil, em Maio/2017, destaca que as empresas com até 1 caixa podem faturar R$ 594 mil/ano; com até 2 caixas R$ 1,97 milhões/ano e empresas com 3 caixas podem chegar ao valor de faturamento de até R$ 3,4 milhões/ano. Os dados apurados pela GFK Brasil são informações norteadoras já que os valores podem variar devido a localidade onde a empresa atua e de outras variáveis. Cabe ressaltar que, apesar do cenário econômico atual de retração, observamos um crescimento anual médio de 7% no setor.
Outra informação relevante apurada na pesquisa da GFK Brasil está relacionada com o perfil de empreendedores desse tipo de negócio. 74% são homenas com idade média de 41 anos de idade. 20% possui curso superior, conta com mais de 17 anos de experiência no negócio e a grande maioria, 85%, conduzem o negócio da familia, ou seja, são empresas familiares.
Mercado Consumidor
O comportamento do consumidor afeta qualquer empreendimento, seja ele um dos maiores grupos do mercado ou um estabelecimento mais modesto. Assim, todo dono de supermercado precisa saber como pensa e age o seu cliente.
É por isso que muito se fala a respeito do comportamento do consumidor. Afinal, é ele quem dita tendências e que faz com que as empresas sejam mais ou menos lucrativas, de acordo com a sua forma de oferecer produtos e serviços.
Para garantir que o mercado de bairro tenha também um fluxo constante de bons consumidores e que as margens de lucro possam ser mais altas, alguns aspectos referentes aos hábitos de compra valem a pena ser observados.
Considerando que dentre os maiores gastos de todas as famílias brasileiras estão a moradia e a alimentação, não é de se assustar que muitas pessoas procurem os locais das compras pensando no valor da conta do supermercado.
Como o movimento da economia nos últimos anos não tem sido favorável para muitos consumidores, alguns hábitos foram modificados. Muita gente parou ou, pelo menos diminuiu, a frequência com que fazia refeições fora de casa. Além disso, as pessoas estão mais atentas aos preços dos produtos.
Sendo assim, fica fácil entender porque quase um terço dos clientes escolhe o supermercado considerando os preços praticados. Outro fator a ser considerado é a distância: a escolha de estabelecimentos mais perto de casa contribuem para uma maior economia e um menor tempo gasto.
Em terceiro lugar, o destaque vai para as promoções. Elas são responsáveis pelo desempate na hora de se escolher onde gastar o dinheiro. Por isso é tão importante fazer e divulgar boas promoções na hora de atrair clientes.
BLOG CASA MAGALHÃES – https://www.casamagalhaes.com.br/blog/tendencias-de-mercado/comportamento-do-consumidor-nos-minimercados/ – 26/07/2018
NA FIGURA AO LADO: FATORES QUE INFLUENCIAM NA DECISÃO DE COMPRA
Mercado Concorrente
Como os mercadinhos estão vencendo grandes redes – Estabelecimentos de bairro concorrem com grandes redes apostando em atendimento e customização
Praticidade, agilidade e proximidade. Com essa trinca, os minimercados vêm ganhando espaço nas cidades brasileiras mesmo diante da concorrência das grandes redes. Nesses estabelecimentos, o proprietário costuma chamar os clientes pelo nome, avisa quando algum produto chega e pode até vender fiado.
Somente no estado de São Paulo, o número desses estabelecimentos – também conhecidos como mercadinhos de bairro – passou de 13,9 mil em 2014 para 22,6 mil em agosto de 2018. Um aumento de 62% em apenas quatro anos. Na capital, atualmente, são 5,2 mil minimercados.
“Um pequeno mercado tem mais agilidade e capacidade de adaptação que as grandes redes, pois tem maior poder de decisão sobre seus rumos”, afirma o consultor do Sebrae-SP José Eduardo Carrilho.
Para ele, por estar mais próximo das necessidades do cliente, o mercadinho é capaz de inovar e buscar soluções “personalizadas”. “As grandes redes são impessoais, tratam seus clientes em bloco, sem distinção. O pequeno mercado pode e deve fazer diferente”, diz.
Entre essas soluções, estão a aposta em um mix de produtos mais enxuto e voltado para o perfil do público da região, assim como em investimento em tecnologia para que o cliente posso experimentar uma boa finalização da compra.
“É fundamental que o cliente saia da loja com a sensação de que a visita foi agradável e sinta prazer em voltar. A agilidade, rapidez e eficiência são inerentes ao pequeno”, ressalta Carrilho.
Para quem está pensando em investir no setor, uma regra é fundamental: o sucesso de um mercadinho passa pela participação direta do proprietário no dia a dia. Isso porque um dos principais atrativos para os consumidores é a proximidade e o bom atendimento.
Fonte: EXAME – Por Jornal de Negócios do Sebrae/SP – 24 dez 2018.
[null Mercado Fornecedor]
A relação com o mercado fornecedor também deve se basear na sustentabilidade. Podem-se priorizar fornecedores locais como organizações regionais e cooperativas para que a economia da região seja beneficiada com as atividades da empresa, uma prática socialmente justa. Da mesma forma, a preocupação com o meio ambiente também deve ser levada em consideração a partir da escolha por empresas, cujas políticas e diretrizes sociais e ambientais estejam alinhadas com as suas, não sendo somente informações para autovalorização da marca. A questão da sustentabilidade econômica também deve ser observada nas negociações com os fornecedores.
Fatores que devem ser analisados para a escolha de um fornecedor:
· Distância física;
· Referências;
· Custo do frete;
· Qualidade;
· Capacidade de fornecimento;
· Preço;
· Prazo;
· Forma de pagamento e de entrega.
Assim resumidamente podemos destacar as seguintes oportunidades e ameaças:
Oportunidades
· Proximidade com grandes condomínios residenciais;
· Investimento em promoções;
· Programas de relacionamento com os clientes;
· Diferenciação pelos serviços.
Ameaças
· Instabilidade econômica e política no país;
· Baixas barreiras de entrada no mercado;
· Supermercado online;
· Concorrência acirrada das grandes redes.
QUER MONTAR UM SUPERMERCADO VIRTUAL? 5 DICAS QUENTINHAS PARA VOCÊ
1 – conheça a sua região de atuação
2 – avalie os produtos oferecidos e seus estoques
3 – tenha um sistema de emissão fiscal
4 – tenha uma ferramenta de e-commerce para o supermercado virtual
5 – estude como fidelizar seus clientes
3 - Localização
Definir a localização e escolher o imóvel para a instalação da loja é uma das decisões mais importantes para o negócio. Este é um fator de sucesso do empreendimento pois, seus potenciais clientes são os moradores das regiões próximas de sua loja e é para eles que você irá vender.
A localização deve considerar principalmente:
1. o objetivo do negócio,
2. o público-alvo que se quer atingir,
3. a população dos arredores,
4. a concorrência existente ou potencial concorrente nas redondezas,
5. as condições do imóvel,
6. as vias de acesso,
7. área de carga e descarga de mercadorias.
Por isso, para a instalação do minimercado considere os bairros residenciais com alta densidade populacional e de fácil acesso. Dê preferência para locais com acesso seguro, amplo, bem sinalizado e iluminado. A área para o estacionamento é fator primordial.
[null Pontos de atenção na escolha do imóvel onde a empresa será instalada:]
A relação entre receitas e despesas estimadas precisa ser compatível com os objetivos definidos pelo empreendedor. É preciso estar atento ao custo do aluguel, prazo do contrato, reajustes e reformas a fazer.
Certifique-se de que o imóvel atende às necessidades operacionais quanto à localização, capacidade de instalação, serviços de água, luz, esgoto, telefone, transporte etc.
Verifique se existem facilidades de acesso, estacionamento e outras comodidades que possam tornar mais conveniente e menos onerosa a adaptação do imóvel.
Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundação ou próximos às zonas de risco. Consulte a vizinhança a respeito.
Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área, que deverá estar devidamente regularizada.
As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU), que determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura deve atentar para:
· Se o imóvel está regularizado, ou seja, se possui HABITE-SE;
· Se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento do Município, pois alguns tipos de negócios não são permitidos em qualquer bairro;
· Se os pagamentos do IPTU referente ao imóvel estão em dia;
· No caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, letreiros e outdoors, será necessário verificar o que determina a legislação local sobre o licenciamento das mesmas;
· Exigências da legislação local e do Corpo de Bombeiros Militar.
4 - Exigências Legais
Para abrir uma empresa, o empreendedor poderá ter seu registro de forma individual ou em um dos enquadramentos jurídicos de sociedade. Ele deverá avaliar as opções que melhor atendem suas expectativas e o perfil do negócio pretendido. Leia mais sobre este assunto no capítulo ‘Informações Fiscais e Tributárias’.
O contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o empreendedor neste processo.
Para abertura e registro da empresa é necessário realizar os seguintes procedimentos:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
– Registro na prefeitura municipal, para obter o alvará de funcionamento;
– Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”;
– Registro no Corpo de Bombeiros Militar: órgão que verifica se a empresa atende as exigências mínimas de segurança e de proteção contra incêndio, para que seja concedido o “Habite-se” pela prefeitura.
Importante:
– Para a instalação do negócio é necessário realizar consulta prévia de endereço na Prefeitura Municipal/Administração Regional, sobre a Lei de Zoneamento.
– É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).
– A Lei 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e suas alterações estabelecem o tratamento diferenciado e simplificado para micro e pequenas empresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive quanto à redução ou isenção das taxas de registros, licenças etc.
– Lei 13.874/2019, de 20 de setembro de 2019, que estabelece medidas de desburocratização e simplificação de processos para empresas e empreendedores, como: carteira profissional digital, abertura de bancos aos sábados, dispensa de alvará para atividades de baixo risco, a responsabilidade de pessoa jurídica e de pessoa física diante do negócio, entre outros.
[null – As leis, decretos, portarias, resoluções frequentemente sofrem revisões (atualizações), em virtude de novos acontecimentos ou pela necessidade de melhorar interpretações em relação ao seu conteúdo, função, abrangência ou penalidade. Portanto as leis citadas neste material estão atualizadas, mas a qualquer momento podem mudar. Para saber se estão utilizando a atual fiquem atentos as indicações de revisões, digitando as características da lei, exemplo: ‘Decreto-Lei nº. 986, sem a data, em um site de busca e aparecerá nas 10 primeiras opções (links para acesso web), com as sugestões mais recentes.]
5 - Estrutura
A estrutura de um minimercado é composta basicamente pelas seguintes áreas:
a) Área de vendas ou salão de vendas: é onde estará quase que a totalidade de suas mercadorias, o principal, estoque. É aqui que você irá instalar as gôndolas, prateleiras, nichos, freezers, balcões refrigerados e geladeiras.
b) Linha de frente: são onde se posicionam os caixas (check-outs) que geralmente são instalados na entrada/saída da loja.
c) Administrativo: espaço exclusivo para a gerência e administração do supermercado.
d) Área de estoque e expedição: grande parte do estoque de um minimercado está já na área de vendas, nas gôndolas e prateleiras. Mesmo assim, é necessário ter um espaço para manter um pequeno estoque daqueles produtos que possuem maior giro de vendas.
e) Área externa: local destinado ao estacionamento para os clientes e onde se coloca os carrinhos e cestinhos para as compras.
f) Banheiros e vestiário: se for possível, considere destinar um espaço para que os seus funcionários utilizem para a troca de roupas e guarda de pertences pessoais como bolsas e mochilas.
6 - Pessoas
A escolha de profissionais que irão trabalhar precisa ser feita com muita responsabilidade, pois são estes colaboradores que irão atender os clientes e representar a imagem da empresa.
É recomendável que no início do negócio a loja seja gerenciada por você, empreendedor e dono do negócio. Isso ajudará no entendimento de toda a operação da loja auxiliando nas tomas de decisão, na redução de custos operacionais e em compras mais efetivas.
Não será necessário contar com uma grande equipe de trabalho o bom funcionamento de seu minimercado. Entretanto, é necessário alguém que atenda no caixa.
A equipe precisa ter uma boa apresentação. Para isso, sugerimos que se adote a utilização de uniforme com a logomarca e nome da loja.
Sempre que possível, mantenha sua equipe motivada e atualização com a oferta de cursos de capacitação e treinamentos.
Você também precisa estar sempre motivado e atualizado sobre o seu negócio. A participação em seminários, congressos e cursos relacionados deve ser rotineira, independente da quantidade de trabalho existente em seu negócio.
A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competências:
• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;
• Agilidade e presteza no atendimento;
• Capacidade de apresentar e vender os produtos;
• Motivação para crescer juntamente com o negócio.
Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.
O Sebrae da sua localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e o treinamento mais adequado para cada tipo de função.
7 - Equipamentos
Inicialmente, são necessários os seguintes móveis e equipamentos:
ÁREA ADMINISTRATIVA: mobiliário para escritório como computador, impressora, telefone, wi-fi, no-break, armário fechado, arquivo, mesa, cadeira, cofre e software para o gerenciamento da loja.
ÁREA DE VENDAS OU SALÃO DE VENDAS: gôndolas, prateleiras, paletes, balcão refrigerado, geladeiras, freezers, estufa, fruteiras, cortador de frios, balcão de atendimento, forno.
ÁREA EXTERNA: Carrinho, cestinhos de compras e armário de aço com chave (guarda volumes).
LINHA DE FRENTE: impressora de cupom fiscal, computadores, máquinas de cartão, leitor de código de barras, balança eletrônica, software específico para minimercado.
ESTOQUE E EXPEDIÇÃO: paletes, prateleiras, leitor de código de barras, balança.
VESTIÁRIO: armário de aço com chave.
8 - Matéria Prima ou mercadorias
A gestão de estoques apresenta particularidades de acordo com o tipo do negócio – comércio ou prestação de serviço. De qualquer forma, deve-se buscar a eficiência nesta gestão, sendo que o estoque de mercadorias deve ser suficiente para o adequado funcionamento da empresa, mas mínimo, para reduzir o impacto no capital de giro.
Fique atento, pois a falta de mercadorias pode representar a perda de uma venda. Por outro lado, possuir mercadorias estocadas por muito tempo é deixar dinheiro parado. É essencial o bom desempenho na gestão de estoques, com foco no equilíbrio entre oferta e demanda.
Esse equilíbrio deve ser sistematicamente conferido, com base, entre outros, nestes três indicadores de desempenho:
1 – Giro dos estoques: número de vezes que o capital investido em estoques é recuperado por meio das vendas. É medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.
2 – Cobertura dos estoques: indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.
3 – Nível de serviço ao cliente: demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, no varejo de pronta entrega (segmento em que o cliente quer receber a mercadoria ou o serviço imediatamente após a escolha), pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
9 - Processo Produtivo
Os processos produtivos de um minimercado são divididos em:
Compra de produtos – é responsável pela pesquisa de fornecedores que comercializam por atacado os itens que serão colocados à venda.
Atendimento ao cliente – o cliente fará a escolha dos produtos desejados através do sistema self-service procurando, eventualmente, os atendentes para tirar dúvidas, solicitação de informações, etc.
Açougue e Padaria – Por existir manipulação de alimentos, necessita de um POP (Procedimento Operacional Padrão), mantendo o nível de controle de qualidade e planejamento, observando desde a forma de preparo à entrega ao cliente.
Administração – destina-se às atividades de relacionamento com fornecedores, controle de contas a pagar, atividades de recursos humanos, controle financeiro e de contas bancárias, etc.
Estoque para reposição – manter um nível de estoque para garantir a reposição de produtos na loja.
Para minimercados vale a regra: o primeiro que vence é o primeiro que sai. Fique atento na validade dos produtos. Coloque nas prateleiras sempre os produtos que tem menor validade.
10 - Automação
Investir em softwares para automatizar as empresas não é mais tendência, é uma necessidade.
Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor, verificando ainda se possui funcionalidades, tais como:
• Controle de mercadorias;
• Controle de taxa de serviço;
• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta corrente) e estoque;
• Emissão de pedidos, notas fiscais, boletos bancários;
• Organização de compras e contas a pagar;
• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da loja. A loja física como conhecemos hoje está mudando.
A tendência é a interação cada vez maior por meio de ambientes virtuais.
Já existe no mercado uma ampla seleção de softwares e plataformas digitais que ajudam o empresário com rastreabilidade, inspeção de qualidade, cálculos de produção, administração de vendas, monitoramento de funcionários e clientes, integração entre ambientes físicos e virtuais e resolver questões de logística.
11 - Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.
ITEM | QUANTIDADE | VALOR UNITÁRIO |
Reserva de Caixa | 1 | R$ 60.000,00 |
* Esta é meramente uma estimativa de valor, o seu capital de giro deve variar entre 20 e 30% do valor do investimento para operação. No exemplo temos um Investimento estimado (tópico anterior) de R$ 200.000,00. Assim uma reserva (capital de giro e estoque inicial) de R$ 60.000,00
Quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior o prazo de estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode amenizar a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazos médios recebidos de fornecedores também devem ser considerados nesse cálculo: quanto maiores os prazos, menor será a necessidade de capital de giro.
O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumir recursos sem previsão, inclusive valores além do pró-labore. No início, todo o recurso que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a expansão do negócio. O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro e deixar financiamentos (se houver) para máquinas e equipamentos.
Sempre será muito útil que se tenha certo montante de recursos financeiros reservado para que o negócio possa fluir sem sobressaltos, especialmente no início do projeto. No entanto, ter esse recurso disponível não é suficiente porquanto ser premissa sua boa gestão, ou seja, somente deverá ser utilizado para honrar compromissos imediatos ou lidar com problemas de última hora.
12 - Custos
Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ou produtos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa. Entre essas despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.
Custos Variáveis
São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, na mesma proporção.
Custos de Materiais
Item | Quantidade | Valor unitário |
Matéria-Prima ou mercadoria | 40 | R$ 30.000,00 |
Custos dos Impostos
Item | % | Valor unitário |
Simples | 9 % do faturamento bruto (R$ 110.000,00) | R$ 9.900,00 |
Custos comVendas
Item | % | Valor unitário |
Propaganda | 1 % do faturamento bruto (R$ 110.000,00) | R$ 1.100,00 |
Custos Fixos
São os gastos que permanecem constantes, independente de aumentos ou diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte da estrutura do negócio.
Salários e Encargos
Função | Quantidade | Salário unitário |
Salários, comissões e encargos. | 5 | R$ 10.000,00 |
Depreciação
Ativos fixos | Valor total | Vida útil (anos) | Depreciação |
Maquinas e equipamentos | R$ 40.000,00 | 10 | R$ 333,00 |
Equipamentos informática | R$ 10.000,00 | 5 | R$ 166,00 |
Móveis e utensílios | R$ 48.000,00 | 5 | R$ 800,00 |
Despesas Fixas e Administrativas
Item | Valor unitário |
Aluguel, condomínio e segurança | R$ 5.000,00 |
Agua, luz, telefone e internet | R$ 1.500,00 |
Material de limpeza, higiene e escritório | R$ 1.000,00 |
Assessoria contábil | R$ 1.200,00 |
13 - Diversificação ou Agregação de Valor
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.
As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios de valor agregado. No caso de um minimercado, há várias oportunidades de diferenciação, tais como:
- Serviços de entrega;
- Venda de recarga de celular;
- Degustação de determinados alimentos;
- Compra por telefone ou pela internet;
- Informativo com dicas de: alimentação saudável, qualidade de vida e informação sobre as melhores promoções;
- Oferta de produtos complementares a uma compra realizada;
- Água e cafezinho.
- Cartão fidelidade.
- Frutas e verduras de qualidade superior;
O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendências, novas técnicas, novos utensílios e produtos, através da leitura de colunas de jornais e revistas especializadas, programas de televisão ou através da Internet.
14 - Divulgação
[null A propaganda é um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviços conhecidos pelos clientes potenciais. A divulgação pode ser realizada através de vários canais de comunicação. Abaixo, sugerem-se algumas ações eficientes:]
• Divulgar em redes sociais, tais como; Facebook, Linkedin, Instagram, Google+, Twitter.
• Divulgar através de e-mail marketing e mensagens de WhatsApp;
• Divulgar em sites especializados;
• Confeccionar folders e flyers para a distribuição em residências nos bairros próximos a loja;
• Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes;
• Anunciar em jornais de bairro e revistas;
• Montar uma web site com a oferta de produtos para alavancar as vendas;
• Realização de degustações periódicas na loja;
• Divulgar em condomínios residenciais próximos a loja.
15 - Tributação
Este segmento de empresa poderá optar pelo Simples Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006. Os pequenos negócios podem optar pelo Simples, desde que sua categoria esteja contemplada no regime, a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse R$ 360 mil para microempresa e R$ 4,8 milhões para empresa de pequeno porte e sejam respeitados os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor de ME e EPP poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional):
• IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica);
• CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido);
• PIS (Programa de Integração Social);
• COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
• CPP (Contribuição Previdenciária Patronal);
• ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): para empresas do comércio
• ISS (Imposto Sobre Serviços): para empresas que empresas que prestam serviços;
• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): para indústrias.
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do Simples Nacional variam de acordo com as tabelas I a VI, dependendo das atividades exercidas e da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. a esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 81 mil, o empreendedor poderá optar pelo registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou sócio de outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua atividade deve constar na tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII (http://www.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao/resolucoes/arquivos/ANEXO_XIII.pdf)
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente – a título de contribuição previdenciária
• R$ 1 de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias (para empresas de comércio e indústria)
• R$ 5 de ISS – Imposto sobre Serviços (para empresas de prestadoras de serviços)
II) Com um empregado (o MEI poderá ter um empregado, desde que ele receba o salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Recomendamos que o empreendedor consulte sempre um contador, para que ele o oriente sobre o enquadramento jurídico e o regime de tributação mais adequado ao seu caso.
16 - Eventos
APAS Show – – http://www.apasshow.com.br
Convenção ABAD – http://www.abad.com.br
As associações estaduais de supermercados realizam feiras e congressos todos os anos. Para saber sobre o calendário de eventos do seu estado, consulte o site da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados – http://www.abras.com.br
17 - Normas Técnicas
Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1. Normas específica para um minimercado
ABNT NBR 13020:1993 – Sacos de papel para supermercados – Dimensões – Padronização.
Esta Norma padroniza os tipos e dimensões dos sacos de papel, usados pelos supermercados, para as saídas de caixa, das mercadorias adquiridas pelo consumidor.
ABNT NBR 14937:20 – Sacolas plásticas tipo camiseta – Requisitos e métodos de ensaio.
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e métodos de ensaio para fabricação de sacolas plásticas tipo camiseta, destinadas ao transporte de produtos distribuídos no varejo.
2. Normas aplicáveis na execução de um minimercado
ABNT NBR ISO 2 – 53-2:2009 – Expositores refrigerados – Parte 2: Classificação, requisitos e condições de ensaio.
Esta parte da ABNT NBR ISO 23953 estipula os requisitos para a construção, as características e o desempenho de expositores frigoríficos utilizados na venda e exposição de produtos alimentícios. Estipula ainda as condições de ensaio e os métodos para verificar o cumprimento dos requisitos, assim como a classificação dos expositores, a etiquetagem e a lista das características a serem informadas pelo fabricante. Não é aplicável a máquinas frigoríficas de auto-serviço (refrigerated vending machines) ou destinadas ao uso em serviços de bufê ou em aplicações outras que no comércio varejista. Não trata tampouco da decisão quanto à escolha do tipo de produtos alimentícios a serem mantidos nos expositores.
ABNT NBR 158: 2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais.
Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR 193:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR 626:1998 – Instalação predial de água fria.
Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de instalação de água potável.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão.
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior.
Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos gerais – Seção 1: Geral.
Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento (controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade e do ambiente.
NT NBR 9050:2004 Versão Corrigida: 2005 – Acessibilidades a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos gerais – Seção 1: Geral.
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
18 - Glossário
- Check-out – é o momento em que o cliente está finalizando a sua compra, passando os itens adquiridos no caixa, que faz a leitura no código de barras, e após o pagamento, realizando a saída da loja.
- Self Service ou autosserviço – descreve que os serviços de estabelecimentos comerciais são realizados pelo próprio cliente.
- Varejo – é a venda de produtos ou a comercialização de serviços em pequenas quantidades, ao contrário do que acontece na venda por atacado.
19 - Dicas para o negócio
– Na medida que for ganhando escala de compras junto aos fornecedores, solicitar à estes que forneçam funcionários, denominados promotores de vendas, para reposição e degustação de seus produtos. Isto é muito utilizado em grandes supermercados e favorece tanto o fornecedor quanto o empreendedor.
– Ao adquirir bebidas, solicitar aos fornecedores freezer em comodato. Isto irá reduzir o custo inicial.
– Durante a reforma, mesmo que não implante imediatamente, deixar pontos de energia, ponto “lógico” e pontos para câmeras de segurança, evitando retrabalho.
– É importante, para se tornar mais competitivo, dimensionar o conjunto de serviços que serão agregados; avaliar o custo-benefício desses serviços é vital para a sobrevivência do negócio, porque pode representar um elevado custo sem geração do mesmo volume de receitas.
– Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do serviço, ambiente agradável, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente, além de comodidades adicionais, como é o caso de estacionamento.
– Procurar fidelizar a clientela com ações de pós-venda, como: remessa de cartões de aniversário, comunicação de novos serviços e novos produtos ofertados, contato virtual lembrando eventos e promoções.
O acompanhamento do proprietário é fundamental para o sucesso do empreendimento. Invista mais o seu tempo na área de vendas da loja, verificando as rupturas de gôndola, limpeza, exposição de produtos e conversando com os seus clientes.
20 - Características do Empreendedor
O empreendedor envolvido com atividades relacionadas à minimercado precisa adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. É aconselhável uma auto-análise para verificar qual a situação do futuro empreendedor frente a esse conjunto de características e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir, algumas características desejáveis ao empresário desse ramo.
– Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está instalado, promovendo ajustes e adaptações no negócio.
– Acompanhar o desempenho dos concorrentes.
– Saber administrar todas as áreas internas da empresa.
– Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos.
– Planejar e acompanhar o desempenho da empresa.
– Ser persistente e não desistir dos seus objetivos.
– Manter o foco definido para a atividade empresarial.
– Ter coragem para assumir riscos calculados.
– Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças.
– Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las.
– Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais da loja.
21 - Fonte de recursos
[null Provido de recursos federais, os recursos geridos pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) destinam-se ao financiamento de investimentos de longo prazo e, de forma complementar, capital de giro ou custeio. A contratação e a liberação dos recursos são feitas mediante diversos bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos. Como exemplos de instituições repassadoras, citam-se: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos estaduais, Bancos de desenvolvimento regionais, Banco Santander, Bradesco, Itaú, entre outros.]
Dentre os principais programas de financiamento disponíveis à maioria dos empreendimentos, destacam-se:
– BNDES Finame: financiamento para produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional;
– BNDES Automático: financiamento a projetos gerais de investimento (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.);
– BNDES: Investimentos: Aporte maior que o automático, faz financiamento a projetos gerais de investimento (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.),
– BNDES: Inovação financiamento a projetos inovadores (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.),
Para mais informações, consultar o site do BNDES.
O empreendedor pode buscar junto às agências de fomento linhas de crédito que possam ser utilizadas para ajudá-lo no início do negócio. Algumas instituições financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios, desde que atendidas alguns requisitos preliminares.
Maiores informações podem ser obtidas na página do Sebrae na web:
22 - Planejamento Financeiro
[null Ao empreendedor não basta vocação e força de vontade para que o negócio seja um sucesso.]
Independentemente do segmento ou tamanho da empresa, necessário que haja um controle financeiro adequado que permita a mitigação de riscos de insolvência em razão do descasamento contínuo de entradas e saídas de recursos. Abaixo, estão listadas algumas sugestões que auxiliarão na gestão financeira do negócio:
Fluxo de Caixa
O controle ideal sobre as despesas da empresa é realizado por meio do acompanhamento contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de caixa. Esse controle permite ao empreendedor visão ampla da situação financeira do negócio, facilitando a contabilização dos ganhos e gestão da movimentação financeira.
A medida que a empresa for crescendo, dificultando o controle manual do fluxo de caixa, tornando difícil o acompanhamento de todas as movimentações financeiras, o empreendedor poderá investir na aquisição de softwares de gerenciamento.
Princípio da Entidade
O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais se deve confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de gestão gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas contas, a lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil reinvestir os recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o fracasso empresarial.
Despesas
O empreendedor deve estar sempre atento para as despesas de rotina como água, luz, material de escritório, internet, produtos de limpeza e manutenção de equipamentos. Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a lucratividade do negócio.
Reservas/Provisões
Esse recurso funcionará como um fundo de reserva, o qual será composto por um percentual do lucro mensal – sempre que for auferido. Para o fundo de reserva em questão, poderá ser estabelecido um teto máximo. Quando atingido, não haverá necessidade de novas alocações de recursos, voltando a fazê-las apenas no caso de recomposição da reserva utilizada. Esse recurso provisionado poderá ser usado para cobrir eventuais desembolsos que ocorram ao longo do ano.
Empréstimos
Poderão ocorrer situações em que o empresário necessitará de recursos para alavancar os negócios. No entanto, não deverá optar pela primeira proposta, mas estar atento ao que o mercado oferece, pesquisando todas as opções disponíveis. Deve te cuidado especialmente com as condições de pagamento, juros e taxas de administração. A palavra-chave é renegociação, de forma a evitar maior incidência de juros.
Objetivos
Definidos os objetivos, deve-se elaborar e implementar os planos de ação, visando amenizar erros ou definir ajustes que facilitem a consecução dos objetivos financeiros estabelecidos.
Utilização de Softwares
As novas tecnologias são de grande valia para a realização das atividades de gerenciamento, pois possibilitam um controle rápido e eficaz. O empreendedor poderá consultar no mercado as mais variadas ferramentas e escolher a que mais adequada for a suas necessidades.
23 - Produtos e serviços do Sebrae
Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em contato pelo telefone 0800 570 0800.
Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo Sebrae:
Cursos online e gratuitos – http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline
Para desenvolver o comportamento empreendedor
Empretec – Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e as chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9
Para quem quer começar o próprio negócio
As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.
Plano de Negócios – O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes, fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da empresa: http://goo.gl/odLojT
Para quem quer inovar
Ferramenta Canvas online e gratuita – A metodologia Canvas ajuda o empreendedor a identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado: https://www.sebraecanvas.com/#/
Sebraetec – O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados para implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy
ALI – O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de inovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh
Para quem busca informações
Informações mercadológicas e sobre negócios são imprescindíveis na tomada de decisão, Nos sites abaixo encontrarão muitas respostas.
https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/
http://sebraemercados.com.br/sim/
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