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7 jovens empreendedores à frente de redes de franquias

7 jovens empreendedores à frente de redes de franquias
Nova tendência do mercado é dar espaço às gerações mais novas e cada vez mais jovens ocupam cargos de destaque em empresas
Foto: Stock.xchng
Jovens gerentes, coordenadores, sócios, diretores ou até
presidentes de grandes empresas. Uma realidade cada vez mais comum, a
nova geração, chamada de geração Y,
deve estar cada vez mais presente em cargos de relevância. “Essa é uma
tendência no mundo atual. Empreendimentos de tecnologia e sustentáveis,
por exemplo, estão normalmente nas mãos de jovens”, afirma o sócio da
consultoria especializada em franquias
Francap, André Friedheim. De acordo com a Associação Brasileira de
Franchising (ABF), pelo menos 27 empresas associadas são comandadas por
pessoas com 30 anos ou menos.

Segundo o especialista, o fator se deve à preparação buscada por essa
geração, além do acesso mais facilitado à informação. Na opinião de
Friedheim, o mercado já teve mais receio frente a empresários com pouca
idade. “O que vale para as pessoas que querem comprar uma franquia é que
o negócio seja bom, tenha sustentação e seja bem planejado”, diz.

Hoje, muitos jovens já são donos do próprio negócio
como franqueados. E vão além: alguns criam ou viram sócios de empresas
franqueadoras e administram toda uma rede de franquias. Exame.com
conversou com seis jovens empresários que passaram por cima de
preconceito e resistência para conseguir criar e comandar negócios.

Yoguland

Agir com profissionalismo e não se desviar das ideias que acredita foi a
fórmula usada por Tiago de Souza Campos, de 25 anos, e o amigo de
infância, hoje sócio, Rafael Soares, de 28 anos, para criar a Yoguland.
Fundada em agosto de 2009, a rede especializada em frozen yogurt conta
hoje com 37 unidades em funcionamento e outras sete em fase de
implementação. 

A ideia do negócio veio após uma temporada fora do país. Tiago morou na
Califórnia e Rafael, no Havaí, onde conheceram o frozen yogurt e
decidiram trazer a ideia para o Brasil. “Trabalhamos quase um ano para
desenvolver e executar o projeto”, destaca Campos, sócio-diretor do
empreendimento.

O jovem acha graça da expressão de espanto das pessoas quando conhecem a
dupla empreendedora. “Já aconteceu de reparar a cara de surpresa de
algumas pessoas quando marcamos reuniões, porque elas imaginam que somos
mais velhos, mas dificilmente alguém fala algo”, conta.

2Call

Acreditar no potencial e ter tranquilidade ao se expressar são
características que o sócio-diretor da 2Call Luan Castello Veiga Cardoso
considera diferenciais que o levaram a ocupar esse cargo aos 26 anos.
“O principal ponto é saber liderar. Você tem que se expressar muito bem,
pois a chave para conquistar seus funcionários e clientes é a
oratória”.

Sem formação universitária, o jovem acredita que experiência de vida,
como viagens e outros empregos, é tão importante quanto os estudos.Para
ele, outro facilitador de sua gestão na 2Call é a idade aproximada com
os funcionários. “Isso dá abertura para conversas mais francas. Percebo,
também, que muitos deles passam a acreditar na possibilidade de
crescimento e desenvolvimento em suas carreiras”.

A empresa é especializada em mobile marketing com plataformas de
desenvolvimento para jogos e aplicativos de celulares e smartphones. São
20 unidades franqueadas, espalhadas por 14 estados brasileiros.

Resolve Franchising

Vinte e cinco anos e uma ideia de empreendimento. Era 2010, quando
David Pinto, criador e presidente da Resolve Franchising, reformava sua
casa e se deparava diariamente com a falta de mão de obra qualificada,
ele encontrou uma oportunidade de negócio. A partir das dificuldades, o
empresário, hoje com 27 anos, decidiu implementar a Doutor Resolve,
franquia especializada em reformas e reparos em imóveis – hoje já são
450 unidades espalhadas pelo país.

A primeira rede de franquia do jovem empreendedor faturou cerca de 200
milhões de reais em 2011. Para expandir ainda mais a participação no
mercado, em janeiro deste ano, David Pinto lançou o Instituto da
Construção, uma escola de formação de mão de obra para construção civil.
A expectativa é inaugurar 120 unidades até o fim deste ano.

Contra críticas e descrenças causadas pela idade, David Pinto conta que
sempre usou informações de mercado para mostrar sua capacidade de gerir
a empresa. “Procurava mostrar um plano de ação consistente e, quando
criticado, respondia pedindo um voto de confiança e um prazo para provar
que a proposta era viável”. 

Docella

Os irmãos Tiago e Gustavo Ely Chehara, de 29 e 30 anos respectivamente,
enfrentaram preconceito não apenas de clientes e fornecedores, mas até
para consegui o primeiro ponto comercial para instalar a loja. O mais
velho passou dias seguidos aguardando por mais de oito horas no
escritório de um shopping paulistano por uma reunião para conseguir um
ponto comercial. “Tamanha determinação tinha por objetivo convencer o
superintendente de um dos mais disputados espaços comerciais da cidade a
ceder um quiosque”, conta Tiago.

Com um espírito empreendedor que apareceu ainda na infância, quando
vendiam papeis de carta ou jogos de computador, já na adolescência, os
irmãos venceram as resistências e hoje tem uma rede de doces com 43
unidades espalhadas pelo país. Além das franquias, após seis anos no
mercado, a Docella atende a 48 buffets e redes de supermercado, com uma
produção mensal em torno de 500 mil doces.

A Docella foi uma ideia repentina, quando um menino abordou os dois com
uma caixa de docinhos de festa. Em dois meses, a primeira fábrica
estava instalada em São Roque interior paulista. “Sempre tivemos a
cultura dentro da empresa de que não há nada que mostre melhor o que é
uma empresa e seus líderes do que exemplos positivos através de nossas
próprias atitudes e foi desta forma que mostramos ao mercado que não
estávamos para brincadeira”, afirma o mais novo. 

Couro e Cia

Enfrentar a rejeição e a resistência em escutar sua opinião por conta
da idade foi necessário a Bruno de Aguiar Oliveira, de 27 anos. Quando
assumiu a diretoria de franquias da Couro e Cia para expandir a rede
fora de Fortaleza, onde nasceu a marca, o jovem não imaginava que iria
tão longe. “Por conta da vontade de construir algo novo dentro da
empresa, vendi meu carro aos 18 anos e abrimos a primeira Couro e Cia
fora de Fortaleza, em Natal, que inaugurou vendendo mais do que nossa
unidade na capital cearense, há 6 anos no mercado na época.”

O empresário conta algumas situações desagradáveis que já viveu por
conta do preconceito pela idade. “Em reuniões de shoppings, vários
lojistas me olharam com rejeição ou não quiseram escutar minha opinião”,
diz. Como destaca, isso o motiva a buscar mais conhecimento e
dedicação, para mostrar sua capacidade de gerir a empresa.

A primeira loja da Couro e Cia, especializada em fabricação e
comercialização de acessórios em couro, surgiu há 17 anos. Atualmente, a
rede tem 14 lojas, especialmente no Nordeste. A previsão é chegar a 45
unidades em todo o país até 2014.

Depil House

A oferta para que Leonardo Ribeiro Ferrero assumisse a Depil House
partiu da idealizadora do negócio e mãe do jovem, Maria Antonieta. “Em
2007, ela já não estava mais confortável na gestão da empresa e me
ofereceu a oportunidade. Aos 20 anos aceitei a proposta e, seis meses
depois, ela já havia se afastado completamente da gestão”, conta o
empresário, hoje com 24 anos.

A maior conquista, na opinião do jovem, é o respeito e crédito de
franqueados, fornecedores e parceiros. “Nas apresentações de
oportunidades de franquia, os primeiros olhares são sempre de surpresa, e
é necessário estar muito bem preparado com informações e
profissionalismo para reverter esta impressão.”

Ao invés de virar um impeditivo, a juventude fez com que Ferrero se
empenhasse ainda mais. “A idade influência muito para os outros, mas
isso fez aumentar meu comprometimento e vontade, pois me sentia na
obrigação de provar que dava conta. Sempre procurei tomar decisões muito
pensadas e planejadas”.

O processo de franquia da marca foi iniciado em 1998 e hoje são 15
unidades. Além de depilação, algumas unidades contam com serviços de
cabelereiro e estética. 

Koni Store

Sócio da Koni Store aos 30 anos, Michel Jager comanda uma equipe de
maioria jovem e acredita que isso facilitou as coisas. “Como fundador da
marca, acredito que o crescimento da empresa foi proporcional ao meu
crescimento profissional. Felizmente a idade nunca me fez viver
situações inusitadas”, conta o empresário. Ele destaca que já ouviu
expressões de espanto, mas nunca encarou isso como crítica, mas
admiração.

Michael conta que não para de ter ideias para o negócio. “Preciso me
policiar para que elas virem ação e se tornem realidades”. Inaugurada em
2006, a rede foi vendida para o grupo Umbria. Hoje, o empresário atua
como sócio e gestor da Koni Store.

Fonte: Revista Exame

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