A gestão financeira tem uma enorme importância para a organização dos processos da companhia, principalmente, quanto ao planejamento. É por ela que muitas informações sobre a condição financeira do negócio ficam claras. De forma que é possível saber se é ou não viável começar um novo projeto, por exemplo.
É com essa ferramenta que a gerência consegue saber como estão os gastos, se já atingiram o limite, se há necessidade de fazer novos investimentos, ou mesmo, se o que foi planejado trouxe os resultados almejados. Além do que, a gestão financeira é responsável pela administração dos lucros e como está o desempenho do capital de giro.
Sendo assim, a gestão financeira é uma atividade fundamental para qualquer empreendimento. Sem ela, dificilmente uma companhia conseguiria se manter no mercado.
- Realize um cronograma com todo o orçamento
É bem improvável que você vá conseguir fazer toda a gestão da obra sem saber ao certo o quanto a empresa está disponível para investir. Pois nada melhor que aliar cronogramas com valores reais.
Dessa forma, elabore um documento que liste todos os cronogramas das obras e o quanto será gasto em cada uma delas.
Isso não só trará uma previsão real para a equipe, além de reservas de emergência para evitar surpresas desagradáveis.
Lembre-se: sempre podem surgir imprevistos para atrapalhar a velocidade das obras, por isso ao fazer o cronograma, não se esqueça de incluir algumas previsões de atrasos.
Isso trará mais conforto na hora do desespero não só para quem está executando a obra, como para quem a está supervisionando.
- Fiscalize as obras
Todo planejamento para ser eficaz deve ser acompanhado. Por isso, a equipe responsável deve fazer visitas regularmente à obra para saber se os recursos estão sendo bem aproveitados, como conectores elétricos e piso industrial, e se as operações e sinalização de segurança estão sendo realizadas. Essa é uma forma eficiente de fazer o gerenciamento a fim de evitar erros ou ruídos entre equipes.
- Realize a apropriação de custos
Essa ferramenta trata-se do lançamento de todas as contas a pagar para, assim, obter o verdadeiro valor da obra, incluindo até os que não foram previstos na etapa de planejamento do orçamento.
Essa é uma ação importante, pois a falta de recursos pode parar uma obra, o que representa prejuízo e atrasos.
- Sempre avalie os indicadores
Medir o desempenho das obras também é uma etapa imprescindível, por isso não pode ser esquecida.
Existem algumas ferramentas que facilitam bastante esse processo. Algumas delas são:
- Índice de Desempenho de Qualidade (IDQ) – Serve para os gestores do projeto terem uma visão mais ampla da qualidade de execução da obra. Isso permite não só o acompanhamento como também a visão de possibilidades de melhorias;
- Índice de Desempenho de Custos (IDC) – Este índice serve, basicamente, para ver a relação entre um orçamento previsto e o disponível. Com ele é possível ter uma probabilidade de retorno para todo valor empregado;
- Índice de Desempenho de Aquisições (IDA) – O uso desse desempenho permite medir o desempenho de consumo e todos os custos dos recursos adquiridos pela empresa. Por meio dele é possível identificar falhas na execução e implementar novas ideias;
- Índice de Desempenho de Projeto (IDP) – Aponta a evolução da obra de acordo com o cronograma proposto. Por isso, ele é indispensável para o acompanhamento completo.
- Analise sempre o fluxo de caixa
- Essa é uma ação bastante estratégica para acompanhar o excesso ou ausência de recursos no caixa de uma organização, uma vez que o fluxo de caixa permite visualizar os meses em que a empresa precisará, entre outras perspectivas, ficar no vermelho.
Além de outras ações como gastos pontuais e negociação com fornecedores, que fazem com que os gestores da obra a direcione para uma melhor desenvoltura e evolução.
Conteúdo produzido pela equipe do Soluções Industriais.